sexta-feira, 7 de maio de 2010
Ícaro
O pai de Ícaro, Dédalo, um talentoso e remarcável artesão ateniense, tentou deixar o seu exílio na ilha de Creta, onde ele e o seu filho estavam presos nas mãos de Minos, o rei para o qual ele havia construído o Labirinto para confinar o minotauro (metade homem, metade touro). Dédalo, o artesão-chefe, estava exilado porque deu à filha de Minos, Ariadne, um novelo de linha de modo a ajudar Teseu, um inimigo de Minos, a sobreviver ao Labirinto e derrotar o minotauro.
Dédalo confeccionou dois pares de asas, usando penas e cera, para ele mesmo e seu filho. Antes de deixarem aquela ilha, Dédalo avisou ao seu filho não voar tão rente ao sol, pois o calor derreteria a cera, nem tão rente ao mar, pois a humidade deixaria as asas mais pesadas levando-o a cair no mar. Graças à enorme liberdade que voar deu a Ícaro, este cruzou curiosamente o céu, mas durante o processo ele veio rente ao sol, que derreteu a cera. Ícaro se manteve batendo as asas mas logo acreditou que já não lhe sobrava qualquer pena daquelas e que ele estava batendo apenas os seus próprios braços. E assim, Ícaro caiu no mar na região que recebeu o nome dele – o mar Icário próximo a Icaria, uma ilha a sudoeste de Samos.
Escritores helenísticos que deram sabedoria filosófica ao mito também preferiram mais realidade, na qual deixar Creta era então por água, provida por Pasífae, para que Dédalo criou os primeiros barcos, para Minos possuir galeras, e que Ícaro caiu a caminho da Sicília e se afogou. Hércules construiu um túmulo a ele.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário